28.5.11

TURMA DA MÔNICA - PERSONAGENS INSPIRADOS EM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA

Segundo Maurício de Sousa, pai da Turma da Mônica, ter personagens com deficiência nas histórias é uma forma de sugerir a inclusão e, ao mesmo tempo, a diversidade.
A Turma já tinha o coleguinha Humberto, que é mudo (na realidade, surdo, já que mudos não emitem som ), e nasceu assim. Se comunica com a lingua de sinais ou simplemente com "Hum...Hum..". Ele brinca e interage com os outros personagens como uma criança qualquer.

No final de 2004, a Turma ganhou mais dois amiguinhos: Dorinha e Luca.
Dorinha, primeira personagem deficiente visual (cega) do desenhista Maurício de Sousa, recebeu este nome em homenagem a Dorina Nowil, uma mulher que perdeu a visão quando criança, mas que não se abateu e lutou na vida e hoje é um exemplo de força de vontade e simpatia. Criou a Fundação Dorina Nowil, uma referência como instituição, que oferece assistência a cegos. A personagem é uma garota esperta que não precisa dos olhos para enxergar o que quiser. Dorinha tem um cão guia chamado Radar.
Luca, um garoto cadeirante, amante dos esportes, principalmente de basquete, que foi apelidado carinhosamente pelos novos amiguinhos de “Da Roda” e “Paralaminha”, por ser muito fã do cantor Herbert Vianna e da banda Paralamas do Sucesso.
Segundo Maurício de Sousa, Luca será responsável por mostrar às outras crianças as possibilidades de uma infância feliz, interativa, independentemente de qualquer deficiência física. “É a inclusão social sendo exercitada também no mundo ficcional dos quadrinhos”, disse o desenhista, que já adianta: “Por ser bonitinho, o Da Roda vai ganhar, de vez em quando, alguns olhares meigos das meninas da Turma”, brinca.

Tati, personagem da Turma da Mônica, foi inspirada em Tathiana Piancastelli. Ela é de Campinas e foi homenageada por Maurício de Sousa porque Tati (a verdadeira e a dos quadrinhos) tem Síndrome de Down, uma alteração que ocorre nas células de uma pessoa quando ela ainda está se formando na barriga da mãe (no Brasil, isso ocorre uma vez a cada 600 nascimentos). As pessoas que têm Down têm algumas características em comum — como explica a própria revista da turma estrelada por Tati, elas têm o rosto fofinho e olhos puxados, às vezes falam enrolado e possuem um ritmo de aprendizado um pouco mais lento que as demais crianças.
Mauricio criou a personagem com o intuito de mostrar às pessoas que, quem nasce com a Síndrome de Down pode até aprender mais devagar, mas assim como qualquer um, merece respeito e carinho.

André é mais um personagem com deficiência da Turma da Mônica. É autista.
Autismo é um transtorno do desenvolvimento psiconeurológico, que afeta a capacidade da pessoa de se comunicar, de compreender e de falar, comprometendo o convívio social. Manifesta-se na infância, por volta dos três anos de idade e é mais comum em meninos do que em meninas.


Fontes:
 http://cantinhodoeducar.blogspot.com/2010/02/turma-da-monica-personagens-de-inclusao.html
http://pt-br.monica.wikia.com/wiki/Luca
http://www.meujornal.com.br/cbm/jornal/materias/integra.aspx?id=981194
http://www.impulsohq.com.br/2009/03/24/portadora-de-down-vira-personagem-da-turma-da-monica/
http://br.guiainfantil.com/dislalia.html

27.5.11

Jogos, atividades e Download de softwares para crianças


Página de dicas de vários sites:

http://www.guiademidia.com.br/sitesparacriancas.htm

Sites:

http://www.atividadeseducativas.com.br/


http://www.barbie.com/diamond-castle/


http://www.box10.com/?bk1


http://clickjogos.uol.com.br/


http://www.jogosz.com.br/jogos-online/educativos/


http://www.fliperama.com.br/


http://www.mattel.com/games


http://iguinho.ig.com.br/


http://www7.jogos.com/


http://www.escolagames.com.br/jogos.asp


http://meusjogosdemeninas.uol.com.br/


http://www.jogosdemenina.com.br/


http://www.jogosonline.com.br/


http://www.ojogos.com.br/


http://www.smartkids.com.br/


http://www.bebele.com.br/


http://drkaos.psico.ufrgs.br/jogos/


http://mdmat.psico.ufrgs.br/PEAD/espaco_forma/complementar4.htm


http://www.beaney.com/


http://www.guri.com/guri.htm

Alguns sites para fazer download de jogos e softwares educativos.


http://www.atividadeseducativas.com.br/ Vá em downloads

http://www.ojogos.com.br/


http://www.rctsoft.com.br/


http://www.microsoft.com/brasil/educacao/espaco/default.mspx


http://www.qdivertido.com.br/jogos.php


http://sitededicas.uol.com.br/software.htm


http://www.tiamonica.com.br/downloads/downloads.htm


http://www.atividadeseducativas.com.br/


http://www.lv.com.br/div/freejog.htm


http://www.esnips.com/web/JogosEducativos/#comments


http://www.megafile.com.br/tiatania/index.html


http://gcompris.net/-pt-br-


http://www.mackenzie.com.br/portal/principal.php


http://jogosdidacticos.blogspot.com/search/label/vogais


http://na-ponta-dos-dedos.blogspot.com/search/label/Softwares


http://www.baixaki.com.br/download/sean-s-magic-slate.htm


http://www.baixaki.com.br/download/brincando-com-arie.htm

Fonte: http://lubaroni-informticaeducaoespecial.blogspot.com/p/jogos-educativos-para-download.html

21.5.11

Turma da Febeca – Estória em quadrinhos, inspirada na vida real de duas estudantes cadeirantes

As pessoas com deficiência estão ganhando espaço em áreas importantes, e com isso as pessoas estão descobrindo como é a vida e o cotidiano de um deficiente. Com linguagem simples e bem divertida a Turma da Febeca chegou para mostrar um pouquinho disso tudo.
A estória  foi inspirada na vida real de duas estudantes cadeirantes, Fernanda Willeman, de 17 anos e Rebeca Sehman, de 15 anos, que o autor conheceu pelo orkut. O nome Febeca vem da união dos nomes das duas estudantes.
A ideia é do cartunista carioca Victor Klier de 39 anos. Ele trabalhou por 17 anos com o Ziraldo, escrevendo as histórias do Menino Maluquinho. O projeto da Turma da Febeca se iniciou em 2006, porém só houve uma publicação pela prefeitura de Porto Alegre e o autor está procurando uma editora para publicar as edições a nível nacional.
A turma conta com 15  personagens especiais e com diversas deficiências, cada um com um perfil diferente e com uma alegria infinita. Vamos conhecer alguns dos personagens:
Turma da Febeca   Um historia de deficientes em quadrinhos
Turma da Febeca   Um historia de deficientes em quadrinhos
Turma da Febeca   Um historia de deficientes em quadrinhos

Para conhecer todos os 15 personagens da Turma da Febeca clique aqui:

Fonte: Blog do The Best

20.5.11

A Teoria das Inteligências Múltiplas e suas implicações para Educação

Autora: Maria Clara S. Salgado Gama ©
Doutora em Educação Especial pela Universidade de Colúmbia, Nova Iorque
No início do século XX, as autoridades francesas solicitaram a Alfredo Binet que criasse um instrumento pelo qual se pudesse prever quais as crianças que teriam sucesso nos liceus parisenses. O instrumento criado por Binet testava a habilidade das crianças nas áreas verbal e lógica, já que os currículos acadêmicos dos liceus enfatizavam, sobretudo o desenvolvimento da linguagem e da matemática. Este instrumento deu origem ao primeiro teste de inteligência, desenvolvido por Terman, na Universidade de Standford, na Califórnia: o Standford-Binet Intelligence Scale.
Subseqüentes testes de inteligência e a comunidade de psicometria tiveram enorme influência, durante este século, sobre a idéia que se tem de inteligência, embora o próprio Binet (Binet & Simon, 1905 Apud Kornhaber & Gardner, 1989) tenha declarado que um único número, derivado da performance de uma criança em um teste, não poderia retratar uma questão tão complexa quanto a inteligência humana. Neste artigo, pretendo apresentar uma visão de inteligência que aprecia os processos mentais e o potencial humano a partir do desempenho das pessoas em diferentes campos do saber.
As pesquisas mais recentes em desenvolvimento cognitivo e neuropsicologia sugerem que as habilidades cognitivas são bem mais diferenciadas e mais espcíficas do que se acreditava (Gardner, I985). Neurologistas têm documentado que o sistema nervoso humano não é um órgão com propósito único nem tão pouco é infinitamente plástico. Acredita-se, hoje, que o sistema nervoso seja altamente diferenciado e que diferentes centros neurais processem diferentes tipos de informação ( Gardner, 1987).
Howard Gardner, psicólogo da Universidade de Hervard, baseou-se nestas pesquisas para questionar a tradicional visão da inteligência, uma visão que enfatiza as habilidades lingüística e lógico-matemética. Segundo Gardner, todos os indivíduos normais são capazes de uma atuação em pelo menos sete diferentes e, até certo ponto, independentes áreas intelectuais. Ele sugere que não existem habilidades gerais, duvida da possibilidade de se medir a inteligência através de testes de papel e lápis e dá grande importância a diferentes atuações valorizadas em culturas diversas. Finalmente, ele define inteligência como a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que sejam significativos em um ou mais ambientes culturais.
A teoria
A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma performance, maior ou menor, em qualquer área de atuação. Sua insatisfação com a idéia de QI e com visões unitárias de inteligência, que focalizam sobretudo as habilidades importantes para o sucesso escolar, levou Gardner a redefinir inteligência à luz das origens biológicas da habilidade para resolver problemas. Através da avaliação das atuações de diferentes profissionais em diversas culturas, e do repertório de habilidades dos seres humanos na busca de soluções, culturalmente apropriadas, para os seus problemas, Gardner trabalhou no sentido inverso ao desenvolvimento, retroagindo para eventualmente chegar às inteligências que deram origem a tais realizações. Na sua pesquisa, Gardner estudou também:
( a) o desenvolvimento de diferentes habilidades em crianças normais e crianças superdotadas; (b) adultos com lesões cerebrais e como estes não perdem a intensidade de sua produção intelectual, mas sim uma ou algumas habilidades, sem que outras habilidades sejam sequer atingidas; (c ) populações ditas excepcionais, tais como idiot-savants e autistas, e como os primeiros podem dispor de apenas uma competência, sendo bastante incapazes nas demais funções cerebrais, enquanto as crianças autistas apresentam ausências nas suas habilidades intelectuais; (d) como se deu o desenvolvimento cognitivo através dos milênios.
Psicólogo construtivista muito influenciado por Piaget, Gardner distingue-se de seu colega de Genebra na medida em que Piaget acreditava que todos os aspectos da simbolização partem de uma mesma função semiótica, enquanto que ele acredita que processos psicológicos independentes são empregados quando o indivíduo lida com símbolos lingüisticos, numéricos gestuais ou outros. Segundo Gardner uma criança pode ter um desempenho precoce em uma área (o que Piaget chamaria de pensamento formal) e estar na média ou mesmo abaixo da média em outra (o equivalente, por exemplo, ao estágio sensório-motor). Gardner descreve o desenvolvimento cognitivo como uma capacidade cada vez maior de entender e expressar significado em vários sistemas simbólicos utilizados num contexto cultural, e sugere que não há uma ligação necessária entre a capacidade ou estágio de desenvolvimento em uma área de desempenho e capacidades ou estágios em outras áreas ou domínios (Malkus e col., 1988). Num plano de análise psicológico, afirma Gardner (1982), cada área ou domínio tem seu sistema simbólico próprio; num plano sociológico de estudo, cada domínio se caracteriza pelo desenvolvimento de competências valorizadas em culturas específicas.
Gardner sugere, ainda, que as habilidades humanas não são organizadas de forma horizontal; ele propõe que se pense nessas habilidades como organizadas verticalmente, e que, ao invés de haver uma faculdade mental geral, como a memória, talvez existam formas independentes de percepção, memória e aprendizado, em cada área ou domínio, com possíveis semelhanças entre as áreas, mas não necessariamente uma relação direta.
As inteligências múltiplas
Gardner identificou as inteligências lingúística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal. Postula que essas competências intelectuais são relativamente independentes, têm sua origem e limites genéticos próprios e substratos neuroanatômicos específicos e dispõem de processos cognitivos próprios. Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam e se utilizam dessas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar produtos. Gardner ressalta que, embora estas inteligências sejam, até certo ponto, independentes uma das outras, elas raramente funcionam isoladamente. Embora algumas ocupações exemplifiquem uma inteligência, na maioria dos casos as ocupações ilustram bem a necessidade de uma combinação de inteligências. Por exemplo, um cirurgião necessita da acuidade da inteligência espacial combinada com a destreza da cinestésica.
Inteligência lingüística - Os componentes centrais da inteligência lingüistica são uma sensibilidade para os sons, ritmos e significados das palavras, além de uma especial percepção das diferentes funções da linguagem. É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir idéias. Gardner indica que é a habilidade exibida na sua maior intensidade pelos poetas. Em crianças, esta habilidade se manifesta através da capacidade para contar histórias originais ou para relatar, com precisão, experiências vividas.
Inteligência musical - Esta inteligência se manifesta através de uma habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça musical. Inclui discriminação de sons, habilidade para perceber temas musicais, sensibilidade para ritmos, texturas e timbre, e habilidade para produzir e/ou reproduzir música. A criança pequena com habilidade musical especial percebe desde cedo diferentes sons no seu ambiente e, freqüentemente, canta para si mesma.
Inteligência lógico-matemática - Os componentes centrais desta inteligência são descritos por Gardner como uma sensibilidade para padrões, ordem e sistematização. É a habilidade para explorar relações, categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de forma controlada; é a habilidade para lidar com séries de raciocínios, para reconhecer problemas e resolvê-los. É a inteligência característica de matemáticos e cientistas Gardner, porém, explica que, embora o talento cientifico e o talento matemático possam estar presentes num mesmo indivíduo, os motivos que movem as ações dos cientistas e dos matemáticos não são os mesmos. Enquanto os matemáticos desejam criar um mundo abstrato consistente, os cientistas pretendem explicar a natureza. A criança com especial aptidão nesta inteligência demonstra facilidade para contar e fazer cálculos matemáticos e para criar notações práticas de seu raciocínio.
Inteligência espacial - Gardner descreve a inteligência espacial como a capacidade para perceber o mundo visual e espacial de forma precisa. É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial. É a inteligência dos artistas plásticos, dos engenheiros e dos arquitetos. Em crianças pequenas, o potencial especial nessa inteligência é percebido através da habilidade para quebra-cabeças e outros jogos espaciais e a atenção a detalhes visuais.
Inteligência cinestésica - Esta inteligência se refere à habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo. É a habilidade para usar a coordenação grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. A criança especialmente dotada na inteligência cinestésica se move com graça e expressão a partir de estímulos musicais ou verbais demonstra uma grande habilidade atlética ou uma coordenação fina apurada.
Inteligência interpessoal - Esta inteligência pode ser descrita como uma habilidade pare entender e responder adequadamente a humores, temperamentos motivações e desejos de outras pessoas. Ela é melhor apreciada na observação de psicoterapeutas, professores, políticos e vendedores bem sucedidos. Na sua forma mais primitiva, a inteligência interpessoal se manifesta em crianças pequenas como a habilidade para distinguir pessoas, e na sua forma mais avançada, como a habilidade para perceber intenções e desejos de outras pessoas e para reagir apropriadamente a partir dessa percepção. Crianças especialmente dotadas demonstram muito cedo uma habilidade para liderar outras crianças, uma vez que são extremamente sensíveis às necessidades e sentimentos de outros.
Inteligência intrapessoal - Esta inteligência é o correlativo interno da inteligência interpessoal, isto é, a habilidade para ter acesso aos próprios sentimentos, sonhos e idéias, para discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais. É o reconhecimento de habilidades, necessidades, desejos e inteligências próprios, a capacidade para formular uma imagem precisa de si próprio e a habilidade para usar essa imagem para funcionar de forma efetiva. Como esta inteligência é a mais pessoal de todas, ela só é observável através dos sistemas simbólicos das outras inteligências, ou seja, através de manifestações lingüisticas, musicais ou cinestésicas.
O desenvolvimento das inteligências
Na sua teoria, Gardner propõe que todos os indivíduos, em princípio, têm a habilidade de questionar e procurar respostas usando todas as inteligências. Todos os indivíduos possuem, como parte de sua bagagem genética, certas habilidades básicas em todas as inteligências. A linha de desenvolvimento de cada inteligência, no entanto, será determinada tanto por fatores genéticos e neurobiológicos quanto por condições ambientais. Ele propõe, ainda, que cada uma destas inteligências tem sua forma própria de pensamento, ou de processamento de informações, além de seu sitema simbólico. Estes sistemas simbólicos estabelecem o contato entre os aspectos básicos da cognição e a variedade de papéis e funções culturais.
A noção de cultura é básica para a Teoria das Inteligências Múltiplas. Com a sua definição de inteligência como a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que são significativos em um ou mais ambientes culturais, Gardner sugere que alguns talentos só se desenvolvem porque são valorizados pelo ambiente. Ele afirma que cada cultura valoriza certos talentos, que devem ser dominados por uma quantidade de indivíduos e, depois, passados para a geração seguinte.
Segundo Gardner, cada domínio, ou inteligência, pode ser visto em termos de uma seqüência de estágios: enquanto todos os indivíduos normais possuem os estágios mais básicos em todas as inteligências, os estágios mais sofisticados dependem de maior trabalho ou aprendizado.
A seqüência de estágios se inicia com o que Gardner chama de habilidade de padrão cru. O aparecimento da competência simbólica é visto em bebês quando eles começam a perceber o mundo ao seu redor. Nesta fase, os bebês apresentam capacidade de processar diferentes informações. Eles já possuem, no entanto, o potencial para desenvolver sistemas de símbolos, ou simbólicos.
O segundo estágio, de simbolizações básicas, ocorre aproximadamente dos dois aos cinco anos de idade. Neste estágio as inteligências se revelam através dos sistemas simbólicos. Aqui, a criança demonstra sua habilidade em cada inteligência através da compreensão e uso de símbolos: a música através de sons, a linguagem através de conversas ou histórias, a inteligência espacial através de desenhos etc.
No estágio seguinte, a criança, depois de ter adquirido alguma competência no uso das simbolizacões básicas, prossegue para adquirir níveis mais altos de destreza em domínios valorizados em sua cultura. À medida que as crianças progridem na sua compreensão dos sistemas simbólicos, elas aprendem os sistemas que Gardner chama de sistemas de segunda ordem, ou seja, a grafia dos sistemas (a escrita, os símbolos matemáticos, a música escrita etc.). Nesta fase, os vários aspectos da cultura têm impacto considerável sobre o desenvolvimento da criança, uma vez que ela aprimorará os sistemas simbólicos que demonstrem ter maior eficácia no desempenho de atividades valorizadas pelo grupo cultural. Assim, uma cultura que valoriza a música terá um maior número de pessoas que atingirão uma produção musical de alto nível.
Finalmente, durante a adolescência e a idade adulta, as inteligências se revelam através de ocupações vocacionais ou não-vocacionais. Nesta fase, o indivíduo adota um campo específico e focalizado, e se realiza em papéis que são significativos em sua cultura.
Teoria das inteligências múltiplas e a educação
As implicações da teoria de Gardner para a educação são claras quando se analisa a importância dada às diversas formas de pensamento, aos estágios de desenvolvimento das várias inteligências e à relação existente entre estes estágios, a aquisição de conhecimento e a cultura.
A teoria de Gardner apresenta alternativas para algumas práticas educacionais atuais, oferecendo uma base para:
( a) o desenvolvimento de avaliações que sejam adequadas às diversas habilidades humanas (Gardner & Hatch, 1989; Blythe Gardner, 1 990) (b) uma educação centrada na criança c com currículos específicos para cada área do saber (Konhaber & Gardner, 1989); Blythe & Gardner, 1390) (c) um ambiente educacional mais amplo e variado, e que dependa menos do desenvolvimento exclusivo da linguagem e da lógica (Walters & Gardner, 1985; Blythe & Gardner, 1990)
Quanto à avaliação, Gardner faz uma distinção entre avaliação e testagem. A avaliação, segundo ele, favorece métodos de levantamento de informações durante atividades do dia-a-dia, enquanto que testagens geralmente acontecem fora do ambiente conhecido do indivíduo sendo testado. Segundo Gardner, é importante que se tire o maior proveito das habilidades individuais, auxiliando os estudantes a desenvolver suas capacidades intelectuais, e, para tanto, ao invés de usar a avaliação apenas como uma maneira de classificar, aprovar ou reprovar os alunos, esta deve ser usada para informar o aluno sobre a sua capacidade e informar o professor sobre o quanto está sendo aprendido.
Gardner sugere que a avaliação deve fazer jus à inteligência, isto é, deve dar crédito ao conteúdo da inteligência em teste. Se cada inteligência tem um certo número de processos específicos, esses processos têm que ser medidos com instrumento que permitam ver a inteligência em questão em funcionamento. Para Gardner, a avaliação deve ser ainda ecologicamente válida, isto é, ela deve ser feita em ambientes conhecidos e deve utilizar materiais conhecidos das crianças sendo avaliadas. Este autor também enfatiza a necessidade de avaliar as diferentes inteligências em termos de suas manifestações culturais e ocupações adultas específicas. Assim, a habilidade verbal, mesmo na pré-escola, ao invés de ser medida através de testes de vocabulário, definições ou semelhanças, deve ser avaliada em manifestações tais como a habilidade para contar histórias ou relatar acontecimentos. Ao invés de tentar avaliar a habilidade espacial isoladamente, deve-se observar as crianças durante uma atividade de desenho ou enquanto montam ou desmontam objetos. Finalmente, ele propõe a avaliação, ao invés de ser um produto do processo educativo, seja parte do processo educativo, e do currículo, informando a todo momento de que maneira o currículo deve se desenvolver.
No que se refere à educação centrada na criança, Gardner levanta dois pontos importantes que sugerem a necessidade da individualização. O primeiro diz respeito ao fato de que, se os indivíduos têm perfis cognitivos tão diferentes uns dos outros, as escolas deveriam, ao invés de oferecer uma educação padronizada, tentar garantir que cada um recebesse a educação que favorecesse o seu potencial individual. O segundo ponto levantado por Gardner é igualmente importante: enquanto na Idade Média um indivíduo podia pretender tomar posse de todo o saber universal, hoje em dia essa tarefa é totalmente impossível, sendo mesmo bastante difícil o domínio de um só campo do saber.
Assim, se há a necessidade de se limitar a ênfase e a variedade de conteúdos, que essa limitação seja da escolha de cada um, favorecendo o perfil intelectual individual.
Quanto ao ambiente educacional, Gardner chama a atenção pare o fato de que, embora as escolas declarem que preparam seus alunos pare a vida, a vida certamente não se limita apenas a raciocínios verbais e lógicos. Ele propõe que as escolas favoreçam o conhecimento de diversas disciplinas básicas; que encoragem seus alunos a utilizar esse conhecimento para resolver problemas e efetuar tarefas que estejam relacionadas com a vida na comunidade a que pertencem; e que favoreçam o desenvolvimento de combinações intelectuais individuais, a partir da avaliação regular do potencial de cada um.
Referências Bibliográficas
1. Blythe, T.; Gardner, H. A school for all intelligences. Educational Leadership, v.47, n.7, p.33-7, 1990.
2. Gardner, H.; Giftedness: speculation from a biological perspective. In: Feldman, D.H. Developmental approaches to giftedness and creativity. São Francisco, 1982. p.47-60.
3. Gardner, H.Frames of mind. New York, Basic Books Inc., 1985.
4. Gardner, H. The mind's new science. New York, Basic Books Inc., 1987.
5. Gardner. H.;Hatcb, T. Multiple intelligences go to school: educational implications of the theory of Multiple Intelligences. Educational Researcher, v.18, n.8. p.4-10, 1989.
6. Kornhaber, M.L.; Gardner, H. Critical thinking across multiple intelligences. Trabalho apresentado durante a Conferência "The Curriculum Redefined. Paris, 1989.
7. Malkus, U.C.; Feldman, D.H.; Gardner, H. Dimensions of mind in early childhood. In: Pelegrini, A. (ed.)The psychological bases for early education Chichester, Wilev. 1988, p.25-38.
8. Walter,J.M.; Gardner, H. The theory of multiple intelligences: some issues and answers. In: Stemberg, RJ.; Wagner, R.K. (ed.) Pratical intelligence: nature and origins of competence in the every world.. Cambridge. Cambridge University Press, p.163-82
© 1998 Trait Tecnologia Ltda.
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CID - Classificação Internacional de Síndromes e doenças

Todas as doenças e síndromes.





Síndromes Genéticas

Conheça mais de algumas síndromes,
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Fisioterapia aquática é uma mão na roda para crianças com deficiência


 Além de ser usada para consumo, a água também é utilizada como tratamento para reabilitação de crianças com deficiência.
A fisioterapia aquática, por exemplo, é realizada dentro da piscina e usa as propriedades da água como recurso físico para diminuir o peso e o impacto nas articulações, auxiliar na redução de edemas, promover o relaxamento muscular e melhorar a capacidade cardiorrespiratória.
“Essa modalidade terapêutica possui uma série de vantagens que ajuda os pacientes a realizarem as atividades mais facilmente do que em solo. Como o peso do paciente fica reduzido quando submerso em água, é possível mover os membros sem dor e com menor esforço,” afirma a supervisora da fisioterapia aquática da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), Ana Claudia Accioly de Menezes.
Nesse contexto, é importante sublinhar que o ambiente aquático constitui-se num espaço ambulatorial privilegiado e conta com uma variedade de materiais e equipamentos capazes de promover diferentes propostas de tratamentos na realização dos movimentos subaquáticos.
A piscina da AACD segue o modelo de excelência de qualidade e garante especificações em relação à temperatura da água, à acessibilidade, ao piso antiderrapante e ao uso de corrimões nas rampas e escadas.
De acordo com Ana Claudia, os exercícios ajudam não apenas no tratamento, mas também promovem a recuperação muito mais rápida dos pacientes. Ela conta que recentemente lidou com o caso de um adolescente, vítima de atropelamento.
“Ele sofreu um afundamento do crânio e perdeu parte dos movimentos motores. A fisioterapia aquática contribuiu para a evolução do quadro, ele está hoje reabilitado e até participa do coral da AACD com outras crianças”, conclui a fisioterapeuta.
Sobre a AACD
Trata-se de uma instituição sem fins lucrativos que atende crianças (0 a 16 anos) com deficiência física e adultos amputados, para os quais são oferecidas cadeiras de rodas, muletas e próteses.
Além de tratar, a AACD tem como objetivo integrar o deficiente à vida em sociedade. Inaugurada em 14 de maio de 1999, A AACD Pernambuco atende crianças de todo o Norte e Nordeste. Em 12 anos de atuação, a unidade já ultrapassou a marca de 149 mil consultas clínicas e 833 mil terapias realizadas.
A instituição é mantida através da parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS), recursos da União oriundos de emendas parlamentares, venda de produtos com a logomarca da instituição em eventos, realização de festas filantrópicas, participação efetiva dos seus sócios mantenedores, Campanha do Cofrinho, doações esporádicas, bazar, venda de cartões de Natal e aparelhos ortopédicos.
21 de março de 2011 | postado por Cinthya Leite

Afasia: Um problema de linguagem

A fonoaudiologia trata de inúmeras disfunções da fala, voz e linguagem, inclusive dos problemas mais graves, de comprometimento neurológico, como é o caso da afasia, que se encontra como patologia da linguagem. O apoio psicológico para pacientes e familiares também é indicado.
Breve introdução sobre Fonoaudiologia

Para entendermos a Afasia, é preciso que tenhamos alguns dados iniciais sobre Fonoaudiologia. De acordo com a Fonoaudióloga Suely De Miranda Gomes, especialista em voz, a Fonoaudiologia é o ramo da ciência da saúde que estuda a comunicação humana em seus aspectos normais e patológicos, visando a pesquisa, a prevenção, a avaliação e a terapia fonoaudiológica da comunicação oral e escrita, voz e audição, bem como aperfeiçoamento da fala e voz. "Com outras palavras, é uma profissão da área da saúde que previne, pesquisa, avalia, trata as alterações da voz, fala, linguagem, audição e aprendizagem", explica a profissional.

De acordo com a psicóloga e psicanalista Silvana Rabello, o diagnóstico dos problemas de fala são feitos através da história da criança, colhida junto aos pais e do exame direto e, antes de mais nada, é necessário diferenciar o que é de origem orgânica do que é de origem emocional, uma vez que muitos dos problemas de fala e linguagem são de causa psicológica. "Temos crianças sem intenções comunicativas, que dizem respeito aos quadros emocionais mais graves como autismo. Existem ainda outros quadros emocionais graves, como a psicose, que aparece através de um discurso incoerente, falas estranhas e, às vezes, apenas gritos e ruídos", diz a psicanalista. A fala, segundo Silvana, "é uma tarefa simbólica por excelência, logo, quadros emocionais importantes apresentam alterações graves de fala - problemas sérios no processo de subjetivação que a criança deve atravessar". Ela aponta ainda a existência de quadros globais, como a deficiência mental, que podem apresentar um atraso no desenvolvimento da linguagem, além de outros quadros, que são puramente motores. "Nestes, a produção lingüística existe, mas não pode ser externada pela incapacidade motora para articular os sons necessários", aprofunda. Silvana lembra que existem também situações mais específicas, isto é, "onde estes aspectos descritos estão preservados, mas o centro voltado à produção lingüística apresenta problemas, como ocorre com a afasia, dispraxia e a dislexia".

Alguns outros conceitos também são necessários, para definirmos bem onde se encontra o problema de que queremos tratar, ou seja, a Afasia. A Voz, conforme nos explica a Dra. Suely, é o som produzido pelo aparelho fonador, através da vibração das pregas vocais. "A Voz é o meio de comunicação mais primitivo, sendo uma atividade natural e espontânea do ser humano e estando intimamente ligada a emoção", completa. A Voz sofre algumas patologias comuns: a Disfonia (alteração na emissão da voz por mecanismo laríngeo incorreto, de origem orgânica ou funcional, causando rouquidão, tremor, debilidade da Voz e excesso de nasalização) e a Afonia (perda da emissão sonora, de forma que a fala é um sussurro).

Outro conceito importante é o da Fala. A Fala é a manifestação da mensagem pelo canal vocal, constituindo-se de linguagem expressiva. "A Fala utiliza-se de mecanismos articulatórios para imprimir o código", diz Suely. Da Fala, outras patologias são decorrentes: a Dislalia (alteração que se caracteriza por dificuldades na organização fonológica, com interação dos fonemas nas sílabas e nas palavras e/ou fonética, com produção motora dos fonemas) e a Disartria (dificuldade na articulação da palavra em conseqüência de lesões nas vias nervosas, destinada ao comando motor da fala).

Por último, cabe definir, com ajuda da fonoaudióloga, a Linguagem. Este conceito é mais complexo e não necessariamente relacionado a problemas orgânicos. Trata-se do processo mental de elaborar, formular, compreender e interpretar a mensagem. "A Linguagem é uma função neurológica elaborada e altamente superior, própria dos seres humanos", define a Dra. Suely. A Linguagem se subdivide em Linguagem Escrita e Falada, com patologias específicas.

A Linguagem Escrita pode ter como patologias a Dislexia (dificuldade específica que afeta a aprendizagem da decodificação do sistema verbal escrito, ou como prefere a Dra. Silvana Rabello, a dificuldade de processamento relacionada ao ato de leitura e escrita), a Disortografia (consiste na dificuldade de compreensão pela escrita que se caracteriza por inversões, aglutinações, omissões, etc) e a Disgrafia (dificuldade no padrão motor da escrita caracterizado por alterações na pressão da letra e falta de harmonia nos movimentos dissociados, bem como signos gráficos indiferenciados).

Na Linguagem Falada, ocorre o Atraso de Linguagem (aquisição tardia da linguagem em cuja evolução podem persistir dificuldades na organização fonológica, morfológica, sintática e semântica); a Disfemia (perturbação na integração e/ou organização da linguagem que altera o ritmo da expressão oral (a Gagueira é um sintoma da disfemia); a Dispraxia (o sujeito não consegue fazer o planejamento motor para produzir a fala, apesar dos músculos estarem preservados) e, finalmente, a Afasia, (perda da capacidade de compreender e/ou expressar-se pela linguagem oral em conseqüência de lesão neurológica central específica).
Afasia: um problema de linguagem de origem neurológica

Segundo Heloísa Miguens de Araújo, fonoaudióloga Pós-Graduada em Fonoaudiologia e em Neurofisiologia, Master Practitioner em Programação Neurolinguística pelo INAp, Afasia é a perda parcial ou total da capacidade de linguagem, de causa neurológica central, decorrente de AVC (Acidente Vascular Cerebral), lesões cerebrais nas áreas da fala e linguagem. Na opinião da psicóloga Silvana Rabello, "Afasia é um distúrbio central onde a evocação das palavras fica prejudicada, como vemos em alguns idosos, ou vítimas de acidente vascular cerebral, por exemplo".

A especialista afirma que, conforme a extensão e localização da lesão cerebral, o paciente pode apresentar um ou mais sintomas, entre eles a perda total ou parcial das habilidades de articulação das palavras, a perda da fluência verbal, com dificuldade de expressão verbal, nomeação de objetos e repetição de palavras. De acordo com Heloísa, uma pessoa vítima de afasia pode não conseguir contar, nomear, por exemplo, dos dias da semana e os meses do ano ou ainda perder a noção gramatical. É difícil para alguém com afasia interpretar o que ouve. "É como se a pessoa, mesmo ouvindo, ficasse 'surda' para as palavras, por não reconhecer o significado das mesmas", explica a Dra. Heloísa, que completa que "muitas vezes o portador de afasia consegue perceber alguma palavra e reconhece o restante da comunicação". A perda parcial ou total da capacidade de ler e escrever também fazem parte da sintomatologia do portador de afasia. Ele ainda pode não conseguir organizar gestos de forma a representar ou comunicar o que quer. "Por exemplo, o paciente não consegue, com gestos, mostrar o que deseja comer ou indicar que deseja comer", ilustra a fonoaudióloga.

Nestes casos, além da correta identificação da causa do problema, é importante que se procure um fonoaudiólogo, que pode melhorar muito a qualidade de vida e capacidade de comunicação de um indivíduo portador de Afasia. É muito importante, também, que o diagnóstico da afasia seja corretamente feito. A psicóloga e psicanalista Silvana Rabello aponta como essencial que o quadro sintomático orgânico seja diferenciado do quadro emocional. "A incidência do quadro emocional sobre os problemas de fala é bem alta".

Feita esta distinção e confirmado o diagnóstico de afasia, cuja terapêutica não é feita por psicólogos, é comum, no entanto, que o paciente também necessite de atendimento psicológico, por conta da crise de impotência que sofrem. Nestes casos, a psicanalista alerta para que o profissional escolhido esteja preparado para compreender um paciente que não fala, ou fala muito mal, e que conheça o quadro para saber entender as tentativas comunicativas do seu paciente. "Ás vezes, quando muito grave, os pacientes podem aprender outros códigos comunicativos para suprir a deficiência da fala", diz. Na opinião da psicanalista, a família do paciente de afasia também deve ser atendida pelo psicólogo, uma vez que a deficiência é justamente de comunicação. "A família é o maior estímulo e modelo comunicativo. Ela deve ser bem orientada, assim como acolhida no seu sofrimento frente a um filho com problemas tão graves", completa.
Copyright © 2000 eHealth Latin America    28 de Agosto de 2000

19.5.11

Facebook lança guia para ajudar professores a usar mídia social

http://facebookforeducators.org/


Rio - O Facebook lançou nesta semana um guia que pretende ajudar os professores do mundo todo a entender e aproveitar a mídia social na sala de aula. Chamado de Facebook para Educadores, o material é gratuito e pode ser acessado no endereço acima.

O guia foi escrito pela especialista em educação Linda Fogg Phillips, pelo mestre Derek Baird e pelo doutor BJ Fogg. Segundo Phillips, "os professores estão reconhecendo que precisam ter um melhor
entendimento sobre o Facebook e utilizá-lo de forma positiva e produtiva para apoiar a educação dos alunos do século 21".

A
especialista afirma que o Facebook influencia todos os aspectos da sociedade e está mudando a maneira de se comunicar e interagir.

- Os professores precisam conhecer e entender essa tecnologia para que sejam capazes de atender às necessidades educacionais dos
alunos de hoje. Também precisam saber ensinar e estimular seus alunos a serem bons 'cidadãos digitais' - diz.

Segundo Phillips, os educadores podem utilizar a mídia social como forma de aprendizado em sala de aula. - Os professores que entendem que uma das ferramentas mais poderosas para o ensino é também um meio que promove o entusiasmo pelo aprendizado, têm grande capacidade de engajar seus alunos em uma experiência de aprendizado ativa. Alguns professores estão usando o Facebook como uma ferramenta para apoiar discussões em classe, ampliar a conscientização de eventos e causas, estimular a colaboração entre os alunos e encorajar o aprendizado além da sala de aula - afirma.

Ela afirma ainda que a ferramenta para os professores foi desenvolvida para oferecer informações atualizadas sobre o Facebook, além de conteúdo sobre como utilizar a mídia como uma ferramenta de suporte para a educação.

- Os professores encontrarão tutoriais fáceis de entender, informações mais detalhadas, dicas e ideias criativas sobre o uso do Facebook na educação - completa.

Por enquanto o material está disponível apenas em inglês, mas, segundo o Facebook, em breve será traduzido para outros idiomas.

CCJ aprova renda mínima para Autistas e Pessoas com Deficiência Intelectual e Múltiplas

                                       Jutahy Junior
          Jutahy Junior apresentou parecer favorável à proposta.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quinta-feira (19) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 528/10, do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que dispensa pessoas com deficiência intelectual, com autismo ou com deficiência múltipla da comprovação de renda familiar mínima para ter direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC-Loas). O BPC-Loas é pago mensalmente e corresponde ao valor de um salário mínimo.
O relator da PEC, deputado Jutahy Junior (PSDB-BA), apresentou parecer pela constitucionalidade e juridicidade da matéria. Ele destacou que a proposta tem altíssima relevância social por garantir que todas as pessoas com deficiência e autistas tenham acesso a uma renda mínima, nos moldes do que ocorre hoje com o BPC-Loas.
Pelas regras atuais, para ter direito ao BPC, os portadores de deficiência precisam comprovar renda mensal familiar per capita de até 1/4 do salário mínimo. A exigência é a mesma para idosos. Pela Lei
8.742/93, que estabelece os critérios para concessão do benefício, o interessado também deve comprovar incapacidade para o trabalho.Tramitação
A proposta seguirá para uma comissão especial, a ser criada especificamente para analisá-la, e depois será votada pelo Plenário.
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Pierre Triboli

18.5.11

Feira exibe novidades para escolas e debate desafios da educação

Especialistas fazem ciclos de debates na Educar 2011.
Evento acontece no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.

Feira educar 2010 (Foto: Vanessa Fajardo/G1)
                                                  Feira educar 2010 (Foto: Vanessa Fajardo/G1)
Questões importantes para o futuro da educação no país, como métodos de ensino, sistema de avaliação, bullying, tecnologia aplicada em sala de aula e o papel do professor na ajuda ao estudante construir conteúdo estarão debatidas em uma grande exposição do setor educacional que começa nesta quarta-feira (18), em São Paulo. A  Educar 2011 - Feira e Congresso Internacional de Educação reúne especialistas de várias universidades do país e do exterior em ciclos de palestras no Centro de Exposições Imigrantes. O evento termina no sábado (21).
Quatro grandes eixos temáticos dominam o congresso. Um deles é voltado para a área de negócios em educação; outro trata das novidades tecnologógicas e como aplicar as novas demandas da tecnologia nas escolas; o terceiro tema debate os métodos de avaliação do aprendizado; o quarto é voltado para o educador e os desafios que os professores encontram no dia-a-dia.
Entre os palestrantes internacionais estão o professor italiano, sociólogo do trabalho e escritor Domenico Di Mas, o norte-americano David Thornburg, um dos maiores especialistas mundiais em tecnologia na educação, o sociólogo suíço Philippe Perrenoud e o educador espanhol Francesc Imbernón, da Universidade de Barcelona.
Os organizadores da feira vão homenagear figuras de destaque da educação brasileira e internacional dando os nomes das ruas e dos auditórios do complexo a estas figuras como Paulo Freire, Anísio Teixeira, Darci Ribeiro, Lev Vygostsky, Cecília Meireles e Jean Piaget, entre outros.
A feira terá ainda empresas e expositores internacionais. Representantes da China, Alemanha, Suíça e Inglaterra estarão presentes.
18ª Educar - Feira e Congresso Internacional de Educação
Local: Centro de Exposições Imigrantes, Rod. dos Imigrantes Km 1,5 - São Paulo.
Data: de 18 a 21 de maio
Horários: quarta-feiras das 13h às 19h30; quinta-feira das 9h às 19h45; sexta-feira das 9h30 às 18h15; sábado das 9h às 17h30.
Ingressos: a feira é aberta ao público, os seminários requerem inscrição.

Do G1, em São Paulo


17.5.11

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13.5.11

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Por que a terminologia "pessoas com deficiência"?


Grande parte da sociedade, que não possui familiaridade ou não atua na área da deficiência, promovendo a cidadania e inclusão social, utiliza o termo "portadoras de deficiência" ou "portadoras de necessidades especiais" para designar alguém com deficiência.
Na maioria das vezes, desconhece-se que o uso de determinada terminologia pode reforçar a segregação e a exclusão. Cabe esclarecer que o termo "portadores" implica em algo que se "porta", que é possível se desvencilhar tão logo se queira ou chegue-se a um destino. Remete, ainda, a algo temporário, como portar um talão de cheques, portar um documento ou ser portador de uma doença.
A deficiência, na maioria das vezes, é algo permanente, não cabendo o termo "portadores". Além disso, quando se rotula alguém como "portador de deficiência", nota-se que a deficiência passa a ser "a marca" principal da pessoa, em detrimento de sua condição humana.
Até a década de 1980, a sociedade utilizava termos como "aleijado", "defeituoso", "incapacitado", "inválido"... Passou-se a utilizar o termo "deficientes", por influência do Ano Internacional e da Década das Pessoas Deficientes, estabelecido pela ONU, apenas a partir de 1981. Em meados dos anos 1980, entraram em uso as expressões "pessoa portadora de deficiência" e "portadores de deficiência". Por volta da metade da década de 1990, a terminologia utilizada passou a ser "pessoas com deficiência", que permanece até hoje.
A diferença entre esta e as anteriores é simples: ressalta-se a pessoa à frente de sua deficiência. Ressalta-se e valoriza-se a pessoa, acima de tudo, independentemente de suas condições físicas, sensoriais ou intelectuais. Também em um determinado período acreditava-se como correto o termo "especiais" e sua derivação "pessoas com necessidades especiais". "Necessidades especiais" quem não as tem, tendo ou não deficiência? Essa terminologia veio na esteira das necessidades educacionais especiais de algumas crianças com deficiência, passando a ser utilizada em todas as circunstâncias, fora do ambiente escolar.
Não se rotula a pessoa pela sua característica física, visual, auditiva ou intelectual, mas reforça-se o indivíduo acima de suas restrições. A construção de uma verdadeira sociedade inclusiva passa também pelo cuidado com a linguagem. Na linguagem se expressa, voluntária ou involuntariamente, o respeito ou a discriminação em relação às pessoas com deficiência. Por isso, vamos sempre nos lembrar que a pessoa com deficiência antes de ter deficiência é, acima de tudo e simplesmente: pessoa.

Por: Maria Isabel da Silva
JornalistaSão Paulo (SP) - beljornalista@globo.com

5.5.11

Mães com Síndrome de Down. Homenagem ao Dia das Mães!

NA CIDADE DE SOCORRO, INTERIOR DE SÃO PAULO, UMA MÃE COM SÍNDROME DE DOWN DÁ A LUZ A UMA CRIANÇA SEM DEFICIÊNCIA.O NOME DA BEBÊ É VALENTINA! O CASO FOI O PRIMEIRO REGISTRADO NO BRASIL, E VIGÉSIMO NO MUNDO.


CIDADE DE FLORIANÓPOLES. NOVO CASO E MAIS SUPERAÇÃO...